Ontem, dia 25 de maio, foi o Dia Nacional da Adoção. Tenho muita admiração por pessoas que fazem este bem para o próximo. Também tenho vontade de adotar filhos em um futuro, acho que é um ato de amor, porque já é difícil criar e educar filhos nossos, aí as pessoas costumar dizer que se já é dificil criar filho que nasceu da nossa barriga, imagine filho dos outros. Mas acredito que a questão da índole do indivíduo, não é genética e hoje publico uma matéria que fiz sobre o tema, com uma personagem que é filha e mãe adotiva e que tem uma história que serve de exemplo.
Dia 25 de maio, comemorou-se o Dia Nacional da Adoção. Instituída pela Lei Federal nº 10.447/2002, a data é o momento propício para que se promova uma maior reflexão sobre o tema, inclusive na perspectiva de conscientizar a população e estimular a adoção de crianças maiores e adolescentes, grupo de irmãos, crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência e outros casos de difícil colocação familiar.
A agente de saúde, Aparecida Donizetti Naback dos Santos, é filha adotiva. Ela conta que foi deixada pela mãe biológica aos quatro meses de idade e que foi criada sabendo da condição de filha adotiva. “Minha mãe biológica me deu ainda bebê para meus pais me criarem porque ela não tinha condições, ela foi mãe de 11 filhos e outros irmãos biológicos meus também foram dados para adoção. Fui filha única e criada com todo amor, mas assim que fui crescendo minha mãe me contou que era uma filha adotiva. Era registrada no nome da minha mãe biológica, porém aos 37 anos meu pai me registrou no nome dele. Aos 12 anos cheguei a conhecer minha mãe biológica, mas não tivemos uma convivência, e eu também nunca questionei a atitude dela porque acho que foi a melhor coisa que ela fez, já que me deu a chance de ter uma família estruturada”.
Aparecida Naback dos Santos também é mãe adotiva. Ela tem um filho de 26 anos que adotou com um dia de vida. Para ela a adoção é uma importante ação para se fazer o bem. “ Adotei um menino, que hoje é um rapaz de 26 anos, assim que me casei porque os médicos falaram que eu não poderia ter filhos. Mas logo depois engravidei e tenho um filho de sangue. Eu aconselho os casais a adotarem filhos sem medo, para dar amor a uma criança que está precisando. O fato de ele não ter saído da minha barriga não muda nada, meu filho adotivo é uma benção de rapaz. Digo aos casais que querem adotar que rezem a Deus e adotem uma criança para que seja criada com amor”, diz.
Hoje a agente de saúde cuida de sua mãe adotiva que mora com ela. O pai adotivo já faleceu.
Crianças brancas, recém-nascidas e saudáveis ainda são maioria no ranking de adoção no país. Para tentar reverter este paradigma, uma ONG lançou ontem a campanha: “Adoção: Família para Todos”, em comemoração ao Dia Nacional da Adoção. A solenidade aconteceu no palácio do Planalto, em Brasília.
O evento teve como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de crianças e adolescentes excluídos pelos perfis idealizados pela maior parte dos pais adotivos.
Dos cerca de 29 mil meninos e meninas que vivem em abrigos no Brasil, apenas quatro mil estão aptos para adoção. Desse total, aproximadamente a metade é de raça negra e 21% possui problemas de Saúde, deficiência física ou intelectual, segundo dados divulgados no último mês, pelo cadastro nacional da adoção.
Maria Aparecida e sua Mãe, adotivaA agente de saúde, Aparecida Donizetti Naback dos Santos, é filha adotiva. Ela conta que foi deixada pela mãe biológica aos quatro meses de idade e que foi criada sabendo da condição de filha adotiva. “Minha mãe biológica me deu ainda bebê para meus pais me criarem porque ela não tinha condições, ela foi mãe de 11 filhos e outros irmãos biológicos meus também foram dados para adoção. Fui filha única e criada com todo amor, mas assim que fui crescendo minha mãe me contou que era uma filha adotiva. Era registrada no nome da minha mãe biológica, porém aos 37 anos meu pai me registrou no nome dele. Aos 12 anos cheguei a conhecer minha mãe biológica, mas não tivemos uma convivência, e eu também nunca questionei a atitude dela porque acho que foi a melhor coisa que ela fez, já que me deu a chance de ter uma família estruturada”.
Aparecida Naback dos Santos também é mãe adotiva. Ela tem um filho de 26 anos que adotou com um dia de vida. Para ela a adoção é uma importante ação para se fazer o bem. “ Adotei um menino, que hoje é um rapaz de 26 anos, assim que me casei porque os médicos falaram que eu não poderia ter filhos. Mas logo depois engravidei e tenho um filho de sangue. Eu aconselho os casais a adotarem filhos sem medo, para dar amor a uma criança que está precisando. O fato de ele não ter saído da minha barriga não muda nada, meu filho adotivo é uma benção de rapaz. Digo aos casais que querem adotar que rezem a Deus e adotem uma criança para que seja criada com amor”, diz.
Hoje a agente de saúde cuida de sua mãe adotiva que mora com ela. O pai adotivo já faleceu.
Crianças brancas, recém-nascidas e saudáveis ainda são maioria no ranking de adoção no país. Para tentar reverter este paradigma, uma ONG lançou ontem a campanha: “Adoção: Família para Todos”, em comemoração ao Dia Nacional da Adoção. A solenidade aconteceu no palácio do Planalto, em Brasília.
O evento teve como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de crianças e adolescentes excluídos pelos perfis idealizados pela maior parte dos pais adotivos.
Dos cerca de 29 mil meninos e meninas que vivem em abrigos no Brasil, apenas quatro mil estão aptos para adoção. Desse total, aproximadamente a metade é de raça negra e 21% possui problemas de Saúde, deficiência física ou intelectual, segundo dados divulgados no último mês, pelo cadastro nacional da adoção.
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