quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Voltando as postagens das minhas matérias!


Leitores, estou voltando a atualizar meu blog. Como só atualizo matérias feitas por mim, agora vou começar a postar matérias que tenho feito em outro trabalho, na cidade de São Gonçalo do Sapucaí. Agora sou jornalista responsável pelo portal www.brasilmetropole.com.br e o Jornal Sapucaí News. Fazemos muitas matérias, mas vou publicar as principais. Começo com uma da primeira edição.




Nilton César Moschen é o 2º produtor de grãos de São Gonçalo do Sapucaí e região  

Casado com a sãogonçalense Haricéia Moschen e pai dos gêmeos, Guilherme e Rodolfo. Decidiu começar a plantar grãos como soja, milho e feijão. Nilton Moschen, chegou em São Gonçalo do Sapucaí, em 2000, para realizar a colheita na lavoura na bagagem ele trouxe apenas dois tratores. 
Iniciou sua história como agricultor plantando 100 hectares. “São Gonçalo foi muito bom pra mim, não tenho o que reclamar, fui o primeiro a plantar soja e milho aqui. No início não deu muito certo, não tínhamos para quem vender, depois chegou a Bunge Alimentos e comecei a vender para a empresa”, conta.
Moschen usa o plantio direto como sistema de produção. Segundo ele, a técnica tem apresentado bons resultados permitindo maior produtividade na sua lavoura. Atualmente ele planta mais de mil hectares de soja e milho, 350 hectares de soja, o restante de milho, com a ajuda de duas plantadeiras de nove linhas. Esta quantidade plantada rende 50 sacas de soja por hectare e 140 sacas de milho por hectare. Moschen explica que para manter toda esta produção, conta com 12 funcionários fixos e no período de plantio e colheita ele contrata cerca de 20 trabalhadores.
A mecanização da área plantada é feita por oito tratores e três colheitadeiras. O agricultor explica que a colheita do milho é feita nos meses de fevereiro a março e a soja no mês de abril. A maioria da plantação é feita pela técnica plantio direto. “Este tipo de plantio, no qual a terra não é trabalhada, além de mais barato é mais fácil de mexer do que a terra preparada”, ressalta. Nilton Moschen também exporta sua produção de grãos de soja. Segundo ele, entre 15 a 20 mil sacas são exportadas. “Elas saem prontas para o porto, meu objetivo é ampliar minha produção para exportar e vender cada vez mais”, diz.

Para o agricultor a aquisição do secador foi um dos passos mais importantes, pois a opção dribla as dificuldades que ele já enfrentou na hora de comercializar um produto úmido, o que para ele nunca se constituiu na opção mais rentável. O agricultor comenta que já esta investindo na construção de um silo e um secador com capacidade para 30 toneladas de grãos, além de uma balança, com finalidade de conseguir independência na intermediação das vendas. “Investi cerca de 700 mil reais, neste silo que vai armazenar trinta mil sacas e o secador”.

Ele enfatiza que “a agricultura no país é algo difícil, acho que o Governo, assim como acontece nos Estados Unidos, devia dar sub-sídios para os agricultores porque muitas vezes perdemos nossos plantios e não temos onde recorrer. Mais incentivo é o que falta para o produtor rural”, afirma.





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